Alexandre

Uma das maneiras mais simples de adquirir um imóvel é por meio do financiamento.

Tanto no banco quanto diretamente com as construtoras, o mercado disponibiliza alguns meios para se conseguir esse empréstimo. O Programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, viabilizou essa conquista às famílias de baixa e média renda.

Qualquer método de financiamento escolhido, porém, são tantas as regras envolvidas que, muitas vezes, as informações se tornam praticamente incompreensíveis.

Vantagens de financiar um imóvel

A principal vantagem de financiar um imóvel é que ele poderá ser pago ao longo de muitos anos. Dividindo o valor total nesse período, geralmente a parcela acaba chegando perto dos gastos com aluguel, só que com o diferencial de que você estará investindo em um bem durável. Ao final do contrato, o imóvel será seu.

Ao financiar um imóvel, você precisa ter pelo menos 20% do valor e o banco financia os outros 80%. O financiamento não deve comprometer mais de 30% da renda familiar, para evitar grandes apuros no futuro. Sem contar que há taxas extras e encargos envolvidos, bem como burocracias de cartório.

Atualmente existem diversas modalidades e possibilidades de financiamento imobiliário. Cabe a você decidir qual a opção mais atrativa e avaliar se o valor das parcelas cabe no seu orçamento doméstico.

Critérios para fazer um financiamento habitacional

O financiamento imobiliário é uma linha de crédito de longo prazo. O benefício pode ser oferecido por instituições financeiras, bancos públicos e privados. Por ser um investimento alto, os critérios são bem minuciosos. O essencial é que a pessoa seja maior de 18 anos, tenha comprovação de renda e não apresente restrição de crédito.

No caso do Programa Minha Casa Minha Vida, além desses fatores, é necessário que o interessado não tenha imóveis no nome, não tenha participado anteriormente de programas habitacionais no governo e também não tenha utilizado o FGTS para financiar outro imóvel nos últimos 5 anos. É importante salientar desde já que, mesmo com restrição de crédito, a aprovação do financiamento imobiliário vale apenas para as pessoas que estão incluídas na Faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida.

Comprovar renda de autônomo

A comprovação de renda por parte dos trabalhadores autônomos pode ser realizada por meio de movimentação bancária em conta corrente, imposto de renda ou contrato de prestação de serviços.

Usar o FGTS para financiar um imóvel

Para financiar o interessado deve:

– Não escolher um imóvel cujo valor ultrapasse o limite estabelecido conforme cada estado;

– Morar ou trabalhar na cidade em que deseja obter a residência;

– Ter trabalhado por pelo menos 3 anos sob regime de FGTS;

não pode ter outro financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH);

– Não ter propriedade em seu nome na cidade onde pretende comprar o imóvel.

Sistema Financeiro de Habitação

Fiscalizado pelo governo por meio da Caixa Econômica Federal, o Sistema Financeiro de Habitação propõe financiamentos de até 80% do valor da propriedade. O imóvel, por sua vez, deve custar no máximo 750 mil reais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, bem como no Distrito Federal. Nos demais estados, o custo é de até 650 mil reais.

Como financiar um imóvel novo

Se você quer financiar um imóvel novo, o melhor caminho é por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que usa como garantia a alienação fiduciária do bem sendo adquirido. Nessa modalidade, é possível usar o FGTS como parte do pagamento, desde que já tenha mais de 3 anos com carteira assinada. Além disso, o valor da parcela mensal não pode ser maior que 30% da renda familiar bruta. A principal vantagem do financiamento do imóvel novo é a garantia de que ele estará em perfeitas condições, já que nunca foi usado.

Como financiar um imóvel usado

O financiamento é feito por meio do Sistema Financeiro de Habitação e usa o imóvel como garantia fiduciária. Caso essa seja sua opção, procure conhecer bem o imóvel antes de fechar contrato. Veja se ele não precisa de reformas que aumentarão seus custos e não poderão ser incluídas no orçamento. Diferentemente do imóvel novo, que tem garantia de 5 anos pela construtora, o imóvel usado terá que ser custeado totalmente pelo novo morador.

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